sábado, 19 de abril de 2008

Académica 0-0 Vitória SC


O Vitória desperdiçou uma boa opurtunidade para continuar isolado no 2º lugar e fugir assim a Sporting e Benfica na luta pelo acesso directo à Liga dos Campeões. A equipa orientada por Manuel Cajuda poderá ser igualada pelo Sporting caso os "leões" vencam no domingo a U. Leiria (quase despromovida). O nulo acaba por castigar duas equipas que apresentaram um futebol com pouca criatividade e que raramente conseguiram criar situações de perigo. Prova disso são os poucos remates, a maioria deles efectuados de fora da área.
O jogo parecia destinado a terminar a zeros, não só pela atitude das duas equipas, mas também porque, se por um lado a Académica procurava manter a longa série de jogos sem perder em casa (a última derrota em Coimbra aconteceu no dia 24 de Novembro de 2007, contra o Benfica), já o Guimarães também pretendia não sair derrotado fora, algo que vem conseguindo desde o dia 17 de Fevereiro, dia em que perdeu na Madeira frente ao Nacional. Os dados pareciam lançados para que ninguém perdesse, e assim aconteceu. Pudera. O primeiro lance de algum perigo foi criado apenas aos 21 minutos, altura em que Luís Aguiar marcou um livre e Orlando cabeceou por cima da trave. Já o Guimarães só teve o seu primeiro remate à baliza defendida por Pedro Roma, quando estavam decorridos 31 minutos. Foi num remate de muito longe de Moreno, que ontem surgiu na equipa inicial no lugar habitualmente ocupado por Flávio Meireles, impedido de jogar por estar a cumprir castigo.
Face à pouca produção da equipa, Manuel Cajuda mexeu na equipa ainda na primeira parte. Ghilas deixou de estar nas costas de Miljan e foi para a esquerda, passando Desmarets para o meio, enquanto João Alves se deslocou para o lado direito funcionando como elemento de ligação com o ataque. O Vitória melhorou em termos de posse de bola, mas continuou a errar muitos passes. Domingos Paciência também queria ganhar e fez algumas alterações importantes. Arriscou com a entrada de Tiero para o lugar de Pedro Costa, passando Berger do lado direito para o flanco oposto, e depois deu ordem a Ivanildo para render Miguel Pedro. Respondeu Cajuda com a entrada de Roberto, Fajardo e Carlitos. Alan manteve-se no ataque, e o Guimarães passou a ter uma linha ofensiva fresca e perigosa.
Moralizada pela vitória (3-0) no Estádio da Luz - o que na altura permitiu ao Guimarães, que venceria o Boavista, ascender ao segundo lugar - e interessada em dar um passo importante rumo à permanência, a Académica ainda arriscou a entrada do brasileiro Edgar, mas seria outro ex-portista, Luís Aguiar, a protagonizar os melhores lances de futebol da equipa. Foram dele, aliás, quase todos os lances com algum perigo, criados sobretudo em lances de bola parada. Numa dessas situações, aos 82 minutos, a bola cabeceada por Orlando acabou mesmo na trave. E, cinco minutos depois, foram os cerca de 2500 espectadores do Guimarães que levaram as mãos à cabeça, quando Carlitos falhou um golo que parecia certo, errando as medidas do chapéu que fez a Pedro Roma. Estava mesmo escrito que o jogo terminaria empatado.
O árbitro Pedro Henriques teve dois erros graves. Aos 57 minutos não expulsou Kaká, que agrediu Miljan, e aos 59 minutos não assinalou uma grande penalidade contra a Académica, num lance em que o argelino Ghilas foi empurrado por Kaká.
João Alves viu o seu 5º amarelo neste campeonato e vai assim falhar a recepção ao já campeão FC Porto.
10 043 espectadores estiveram no Estádio Cidade de Coimbra.
Para ver mais informação aceda a www.ojogo.pt

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